11 organizações internacionais se unem para garantir sistemas alimentares, agricultura e comércio durante a pandemia de COVID-19
Onze organizações internacionais concordaram em unir esforços para ajudar os países da América Latina e do Caribe a proteger seus sistemas alimentares e manter a agricultura e o comércio de alimentos durante a atual pandemia do COVID-19.
A Agência do Caribe de Saúde Agrícola e Segurança Alimentar (CAHFSA), o Instituto do Caribe de Pesquisa e Desenvolvimento Agrícola (CARDI), a Comunidade do Caribe (CARICOM), a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA), o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), a Organização Regional Internacional para Saúde Vegetal e Animal (OIRSA), a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e o Programa Mundial de Alimentos (PMA) concordaram com os cinco pontos principais a seguir.
Trabalho conjunto: para coordenar suas ações e melhor atender os governos, as 11 agências estabeleceram uma plataforma virtual de comunicação e informação. Eles concordaram em se reunir a cada duas semanas para revisar seu trabalho e planejar suas ações futuras.
Advocacy: O trabalho conjunto neste sentido se concentrará em manter o comércio agroalimentar vivo, expandindo os esquemas de proteção social para garantir a segurança alimentar para os pobres e vulneráveis, padrões sanitários e fitossanitários comuns e baseados na ciência, e aumentando do comércio intrarregional.
Análise e assistência técnica: As agências coordenarão suas análises e assistência técnica para apoiar a formulação e implementação de medidas para reduzir o impacto do COVID-19 na alimentação e na agricultura. Este trabalho incluirá opções para acelerar a recuperação dos sistemas agrícolas e alimentares quando a pandemia começar a diminuir.
Monitoramento: As agências concordaram em compartilhar e coordenar os esforços de monitoramento que cada um deles realiza em diferentes aspectos dos efeitos do COVID-19 na alimentação e na agricultura. Isso inclui áreas como logística (portos, mercados atacadistas, cadeias de distribuição), produção de insumos, segurança alimentar, estoques e preços de alimentos e variáveis sociais e econômicas essenciais (insegurança alimentar, pobreza rural).
Diálogo: As agências trabalharão juntas para promover o diálogo público e o intercâmbio de boas práticas entre países e setores, por exemplo, através de seminários on-line.
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