"A indústria do mirtilo não está imune à crise peruana e internacional"
Em 11 de novembro, de forma intempestiva e surpreendente, a Proarándanos, organização que lidera a bem sucedida indústria de mirtilo peruana, divulgou um comunicado à imprensa no qual aponta diferentes aspectos de uma possível crise no setor, alertando que "esse crescimento não é seria mantida no futuro, dada a situação atual”.
A organização sindical peruana lista uma lista de problemas que são obstáculos para um maior crescimento:
- O aumento significativo dos custos do frete marítimo, com aumentos superiores a 70%.
- O aumento das importações de agroinsumos atrelados aos mesmos.
- Taxas de envio mais altas em comparação com outros
- Escassez de contêineres e fechamento dos portos de destino.
- Além disso, as companhias de navegação têm oferecido muito pouca flexibilidade em relação aos custos associados.
- Infraestrutura nacional em colapso.
- Os principais mercados do mirtilo peruano, como Europa e Estados Unidos, passam por momentos difíceis.
- Pouca participação do Estado no seu papel promotor e excessiva regulação que afeta a competitividade do nosso setor.
"Precisamos que as empresas de logística, os armadores e todos os demais envolvidos na exportação de nossas frutas sejam verdadeiros parceiros estratégicos para que, juntos, possamos superar os problemas que nosso setor enfrenta neste momento", é o apelo de Proarándanos, representando a indústria peruana de mirtilo, atividade que gera trabalho para mais de 250 famílias, direta e indiretamente, em mais de 10 regiões do Peru.
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