ADEX: Quantidade de produtos da pauta agroexportadora cresceu 3.9%

Entre 2019 e 2023 o número de produtos da cadeia agroexportador (tradicionais e não tradicionais) passaram de 620 para 644, reflectindo um aumento de 3.9%, enquanto os mercados registaram uma diminuição de 4.1%, informou a Direcção Agro-Exportadora da Associação dos Exportadores (ADEX).

Foi o resultado de uma série de factores como o comportamento económico dos principais parceiros comerciais, as condições do sector produtivo nacional, o clima, os investimentos e o preço internacional dos principais produtos, entre outros.

No ano passado, o ranking de produtos foi liderado por uvas, mirtilos, abacates, café não descafeinado, aspargos frescos, mangas, outras preparações utilizadas na alimentação animal, grãos de cacau, frutas cítricas e páprica seca.

Observou-se também a evolução de outros que ainda não registaram quantidades significativas, como espinafres, outros cogumelos, amendoim com casca, gordura e óleo de cacau, óleo de girassol, nozes, sementes de cominho e óleo de amendoim.

Ano passado

Ressalta-se que em 2023 as agroexportações peruanas (tradicionais e não tradicionais) somaram mais de US$ 10 milhões, registrando um aumento de 180% em relação a 4. A Gerente de Agroexportações do sindicato, Claudia Solano Oré, manifestou a sua preocupação com o futuro desta actividade que se caracteriza pelo seu contributo para o tesouro, impacto na descentralização do país e geração de empregos.

Ele lembrou que anteriormente e graças à abertura comercial e à chegada de investimentos em decorrência da Lei nº 27360, aquele setor (agronegócio) alcançou crescimento de 29% em 2011, 28% em 2004 e 26% em 2005 e 2007, mas nos últimos anos tem-se observado um abrandamento que terá efeitos no curto prazo.

“O Peru se posicionou como fornecedor líder global de mirtilos, uvas, quinoa, aspargos frescos e abacates. Devemos avançar na agenda pendente para não perder os espaços conquistados”, enfatizou.

Em detalhe

Segundo dados do Sistema de Inteligência Comercial ADEX Data Trade, os embarques agrícolas primários totalizaram perto de 2023 milhões de dólares em 969, registando uma contracção de -28.2% em relação a 2022 (1351 milhões de dólares).

Seu principal item foi o café sem descafeinação ou torrefação com US$ 827 milhões, refletindo queda de -32.9% e acumulando 85.4% do total. Eles foram seguidos por outros açúcares refinados de cana e beterraba em estado sólido e melaço de cana. Os seus principais mercados foram os EUA e a Alemanha, concentrando conjuntamente 44.6%.

Por sua vez, os embarques agroindustriais atingiram US$ 9211 milhões, apresentando um aumento de 9.1% em relação a 2022 (US$ 8443 milhões). Os seus produtos mais importantes foram a uva (29.7%), o mirtilo (27%) e o abacate (9%), que juntos representaram 47.6% do total da agricultura não tradicional.

La oferta llegó prioritariamente a EE.UU. (USD 3351 millones) con una participación del 36.4 % y una evolución de 9.5 %, seguido de Países Bajos, España, Chile, China, Ecuador, Reino Unido, México, Hong Kong y Colombia, entre outros.

Com o objetivo de promover a oferta agroexportável em mais destinos, a Direção Agroexportadora da ADEX apresentou uma agenda de trabalho que inclui eventos como a 22ª edição do Almoço Agroexportador, a realizar-se no dia 25 de abril, em que serão apresentadas informações especializadas sobre novas tendências, análise de evolução e projeções.

Outros eventos serão a ‘IV Convenção de Grãos Andinos’ (julho), ‘IV Coquetel de Cacau e Chocolate’ (julho), II Congresso Internacional de Passiflora do Peru (agosto) e Encontro de Negócios Capsicum (setembro).

Também se vai promover –em conjunto com entidades públicas– a presença de agro-exportadores em diversas feiras, incluindo a Thaifex – Anuga Asia na Tailândia (maio) e a Seoul Food & Hotel na Coreia do Sul (junho); Além disso, a Missão Comercial ao Sudeste Asiático na Malásia, Vietname e Tailândia (maio) e outra missão aos países nórdicos da Dinamarca, Suécia e Polónia (outubro).

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