Blueberries peruanas entrarão no mercado brasileiro de frutas

A rodovia Interoceânica Sul seria o caminho alternativo para os mirtilos peruanos entrarem no mercado brasileiro, composto por 200 milhões de consumidores. Essa rodovia estratégica beneficiará a exportação de produtos da macrorregião sul do Peru, que possui uma localização geográfica privilegiada na perspectiva de abastecer o gigantesco mercado de frutas no Brasil.

Vários produtos peruanos da região já entraram com sucesso na região, como tangerinas, tangelos e chia, aos quais seriam acrescentadas granadilhas e romãs peruanas, além de mirtilos. De acordo com as autoridades do governo peruano, também poderiam ser adicionados pinha, tomate, laticínios, ovos, camarão, pimentão, entre outros produtos que gerenciam o acesso.

O Ministério do Comércio Exterior e Turismo, Mincetur, do Peru, tem trabalhado intensamente para reduzir as barreiras à entrada de produtos peruanos e, especificamente, com os requisitos para a entrada de mirtilos.

Por meio do Programa Brasil Consolidado, a Mincetur, em conjunto com a Promperú, vem desenvolvendo diversas atividades de promoção da oferta exportável regional, com reuniões bilaterais no Peru e no Brasil. Nessa perspectiva, a Mincetur se reuniu com produtores e empresários de diferentes regiões do Peru e formou centenas deles para aproveitar as oportunidades comerciais que o mercado brasileiro oferece.

Estima-se que as exportações peruanas para este 2017 cresceriam no primeiro trimestre em 10% devido à promoção da marca "Superfoods Peru" para produtos agroexportadores, e para todo o ano de 2017 estima-se que as exportações peruanas aumentariam em 9,6% gerando US $ 38.647 milhões.

Estima-se que as exportações peruanas para este 2017 cresceriam 10% no primeiro trimestre devido à promoção da marca "Superfoods Peru" para produtos agroexportadores, e para todo o ano de 2017 estima-se que as exportações peruanas aumentariam em 9,6% gerando USD 38.647 milhões.

Esta temporada é a primeira em que o Peru se recupera no volume de suas exportações após quatro anos com índices negativos. Os embarques para o exterior significaram mais de USD 35 bilhões, mesmo acima das expectativas do Ministério da Economia e Finanças, MEF, que os colocou em USD 34.736 milhões.

Estima-se que as exportações peruanas para este 2017 cresceriam 10% no primeiro trimestre devido à promoção da marca "Superfoods Peru" para produtos agroexportadores, e para todo o ano de 2017 estima-se que as exportações peruanas aumentariam em 9,6% gerando USD 38.647 milhões.

Algumas vozes do empresariado exportador exigem que, para fortalecer essa tendência de alta das exportações, é necessário suprir o déficit de infraestrutura, pois a falta de obras adequadas faz com que os custos de produção aumentem, reduzindo a competitividade da oferta peruana em relação à de outros países. Exigem também a necessidade de disseminar os benefícios que os exportadores podem ter com os acordos comerciais firmados, pois existem muitos acordos de livre comércio e bilaterais com diferentes economias no mundo e apenas 20% do que é assinado é utilizado.

Essa realidade e a prevenção do impacto das mudanças climáticas são tarefas urgentes que os produtores e exportadores peruanos devem enfrentar para continuar nesse caminho bem-sucedido de exportar seus produtos agro-alimentares.

Fonte: Martin Carrillo - Blueberries Consulting

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