Buscam especificar mecanismos que permitam melhorar o acesso tarifário das frutas chilenas ao mercado asiático

Um grupo de representantes da Associação de Exportadores de Frutas Chilenas (Asoex) manteve uma reunião com a Ministra das Relações Exteriores, Antonia Urrejola, com a intenção de buscar mecanismos para melhorar o acesso tarifário das frutas chilenas ao mercado de diversos países. continente asiático.

Da mesma forma, foram aprofundados os objetivos e desafios da agenda de trabalho para este ano, os temas de interesse do setor nos mercados internacionais e a relevância do trabalho conjunto público-privado na abertura de mercados, em outros aspectos.

Neste contexto, o gerente geral da Asoex, Miguel Canala-Echeverría, comentou que “foi uma reunião muito positiva, pudemos explicar o papel e o trabalho da nossa associação em benefício do crescimento do setor frutícola do país. Analisamos questões importantes para nossas exportações, como é o caso da expansão para os mercados da Ásia e Sudeste Asiático, destinos que representam cerca de 30% do recebimento de nossos embarques de frutas frescas, com taxa de crescimento anual de 4%." .

Em consonância com os custos tarifários aplicados aos produtos chilenos, Canala-Echeverría destacou que "nestes mercados analisamos questões como as exportações para a Coréia, em relação a encontrar um mecanismo que nos permita melhorar o acesso tarifário de nossos produtos, como é é o caso das nossas laranjas que entram neste mercado com tarifa de 50%, tangerinas com tarifa de 144%, maçãs com tarifa de 45% e ameixas que entram na Coreia com tarifa de 45%.”

“As exportações para a Índia também foram revistas, a fim de aprofundar o Acordo de Alcance Parcial, principalmente no que diz respeito às altas tarifas. Por exemplo, embora existam produtos preferenciais como as cerejas que têm tarifa 0%. Há outros como mirtilos e kiwis com preferência de 50%, entre outros”, acrescentou.

O representante da Asoex indicou que também foram abordados aspectos relacionados ao acesso de novos produtos ao Vietnã e à Indonésia. No que diz respeito ao mercado chinês, os exportadores de frutas anunciaram o desenvolvimento da atual temporada 2022-2023, além disso, analisaram o fim das quarentenas e a necessidade de estabelecer, de forma regular, encontros presenciais em diferentes níveis no Gigante da Ásia.

“Abordamos também as exportações para os Estados Unidos, estendendo-nos de forma especial na Abordagem de Sistemas que esperamos pelas uvas de mesa do norte do país. Da mesma forma, pudemos falar sobre a importância da América Latina para nossos embarques, especialmente México, Brasil, Colômbia e Equador, onde expressamos a necessidade de fortalecer a presença das autoridades e equipes técnicas nas atividades realizadas por nosso setor. Foi uma reunião muito agradável, principalmente porque combinamos definir uma estratégia para começarmos a trabalhar juntos nos mercados”, acrescentou o representante da Asoex.

Vale destacar que a instância também contou com a participação do secretário-geral da Asoex, Rodrigo Gallardo, da assessoria do ministro e representantes do ProChile, liderados pela diretora nacional, Lorena Sepúlveda.

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