O Ministério da Agricultura de Marrocos reiterou as garantias do governo de que o mercado nacional será abastecido com os alimentos necessários como de costume durante a crise da COVID-19.

A produção e as atividades agrícolas continuarão regularmente, de acordo com o cronograma pré-estabelecido, informou hoje o ministério em nota.

Os operadores do setor agrícola nos níveis de produção, embalagem, processamento e distribuição mantêm um ritmo normal de atividade, enfatizou o ministério.

O ministério reconheceu que os preços de certos produtos alimentícios experimentaram breves aumentos, mas voltaram ao normal.

Os produtos agro-alimentares para consumo em massa permanecem estáveis, afirmou o ministério.

As rotações de culturas para vegetais de consumo, como tomate, cebola e batata, cuja produção está em andamento, continuam como de costume, disse o ministério.

O ministério assegurou aos cidadãos que as colheitas “cubrarão amplamente as necessidades de consumo destes produtos durante os meses de abril e maio”.

“O plantio das safras de primavera continua normalmente e as conquistas até o final de março atingiram 50% do cronograma estabelecido em geral, o restante será plantado durante o mês de abril”, diz o comunicado.

O ministério também prevê a produção das safras de primavera e verão. O comunicado informou que a produção projetada deve atender às necessidades de consumo desses produtos no período de junho a dezembro.

O país também aumentou as importações de cereais e leguminosas, que podem atender à demanda por três a quatro meses, dependendo do produto. Trigo, milho, cevada e leguminosas são particularmente seguros.

À luz da COVID-19, o governo marroquino criou uma comissão interministerial encarregada de fiscalizar os preços e a qualidade do abastecimento. O comitê realizará reuniões regulares para monitorar a oferta do mercado e as tendências de preços.

O comitê realizou uma reunião em 30 de março para discutir a situação dos mercados de suprimentos durante o período de fechamento de Marrocos.

Durante o encontro, a comissão assegurou que o mercado nacional é "abastecido regularmente" com produtos básicos.