“No México, encontrei muitas semelhanças com o Marrocos…”
Sob a XXVI Seminário Internacional de Mirtilo que está acontecendo em Guadalajara esta semana, conversamos com Amine Bennani, presidente da Associação Marroquina de Produtores de Frutas Vermelhas (Ampfr), interlocutor internacionalmente conhecido da indústria global de mirtilos.
Primeira travessia do Atlântico
Apesar de nunca ter atravessado o Atlântico nem visitado nenhum país americano, Amine adaptou-se rapidamente à dinâmica de Guadalajara e nada tem sido uma barreira para comunicar com os produtores e técnicos mexicanos dos campos que visitou e destacou-se entre os especialistas de diferentes países que vieram participar do encontro da indústria no México.
“No México encontrei muitas semelhanças com Marrocos”, conta-nos e acrescenta:
vantagem estratégica
“No México, eles têm seu principal mercado a algumas horas de distância, como o mercado americano. Uma situação idêntica à nossa no que diz respeito ao mercado da União Europeia, que fornecemos sem dificuldade em questão de horas ou pouquíssimos dias. O que é uma vantagem estratégica para ambos.”
Ele nos conta que as janelas de produção também são semelhantes, já que no México vai de outubro a março-abril e a temporada de produção de mirtilo marroquino é de outubro-novembro a abril-maio.
“Plantamos praticamente as mesmas variedades, como a Sekoya, de Fall Creek, Rocío de Hortifrut e outras variedades que vi aqui e que também plantamos”.
Amine Bennani faz parte do grupo de palestrantes que desenvolverá a extensa programação do Seminário Internacional de Mirtilo em Guadalajara e fá-lo-á encerrando o primeiro dia, com a apresentação: "A importância do Marrocos como fornecedor de mirtilos no mundo: situação atual e projeções".
- Que diferenças você encontrou em sua visita aos campos no México?
É muito mais quente aqui do que em Marrocos. Lá temos duas zonas e não é tão quente, o que permite que as plantas atinjam um volume maior. O que tenho visto é que, nos mirtilos, com as mesmas variedades, a mesma densidade, em túneis e três filas, conseguimos mais toneladas e acho que o fator é o calor.
- É apenas o calor ou há diferenças na gestão?
Até agora, o que tenho observado e verificado em campo é o fator calor, talvez investigando detalhadamente encontremos outras diferenças, é para isso que serve o Seminário, para falar sobre os detalhes dessas questões e compartilhar experiências. Mas acho que trabalhamos da mesma forma e que o fator diferenciador é o calor.
Invista em Marrocos
Continuando com as semelhanças, ele acrescenta que o custo de energia, insumos e mão de obra nos dois países é semelhante e ele tem se sentido muito à vontade em um país onde as pessoas têm demonstrado a ele vontade de produzir e aprender. “Valorizo pessoas de mente aberta, porque sempre é possível ter a oportunidade de melhorar”, conclui.
- O que você espera da sua participação no Seminário?
Quero conhecer melhor as pessoas daqui e convidá-las a saber como estamos fazendo as coisas no Marrocos, e se alguém quiser investir ou participar do mercado europeu, asiático ou oriental, pense em investir em Marrocos, porque oferecemos muitas vantagens comparativas.
El XXVI Seminário Internacional de Mirtilo A ser realizada em 31 de maio e 1º de junho em Guadalajara, será a ocasião para analisar a realidade desta indústria e abordar no programa de reuniões os aspectos mais importantes que o México deve enfrentar para continuar em seu caminho de crescimento e liderança.
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