Exportadores de frutas esperam taxas de embarque mais baixas de acordo com o contexto internacional

A conjuntura macroeconômica mundial está contraindo a demanda por transporte marítimo e, portanto, estima-se que venha a exercer pressão baixista sobre as tarifas no curto prazo.

Antecipando a próxima safra de exportação 2022-2023 e de acordo com o contexto de embarque internacional, os exportadores esperam que as taxas de embarque se mantenham em níveis competitivos para que as frutas possam ser embarcadas para seus mercados de destino, conseguindo cumprir seus compromissos internacionais.

“A conjuntura macroeconômica mundial está contraindo a demanda por transporte marítimo e, portanto, estima-se que mais cedo ou mais tarde pressionará para baixo as tarifas. Nesse sentido, confiamos que se mantenham em patamares competitivos para os exportadores de frutas, para que possam cumprir seus compromissos internacionais e manter a reputação do nosso país como potência alimentar”, disse o presidente da Asoex, Iván Marambio.

A mídia especializada em logística e comércio, de fato, indica que a demanda por transporte marítimo de contêineres está caindo tanto na Europa quanto nos Estados Unidos como resultado da espiral inflacionária e das incertezas geradas pelo atual contexto político e econômico internacional. Junto com isso, sugere-se que a frota de navios porta-contêineres inativa ou “em espera” esteja em seu nível mais alto desde o segundo trimestre de 2020.

“As transportadoras são nossas parceiras no processo de exportação e estamos trabalhando de forma alinhada. Temos a certeza de que, juntos, conseguiremos enfrentar adequadamente os desafios logísticos do setor. Aliás, já estamos trabalhando em um plano com 12 medidas propostas ao governo que incluem ações para melhorar a gestão e operação dos terminais portuários na alta temporada”, enfatizou Marambio. Nessa linha, acrescentou que "não há base que justifique a manutenção de preços elevados".

Por seu lado, o presidente da Fedefruta, Jorge Valenzuela, comentou que "segundo cálculos da Sociedade Nacional de Agricultura, durante o último ano os fruticultores pagaram mais de 635 milhões de dólares extra em transporte marítimo devido ao aumento dos custos, pelo que esta época confiamos que a situação pode ser revertida, pois não podemos continuar a agravar a crise logística”.

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