“A Roménia torna-se uma origem estratégica, pois cobrirá uma janela interessante no verão”
Empresa espanhola Grupo Clasol fez parceria com a empresa FG3S num ambicioso plano de investimento de cinco anos para desenvolver a produção de frutos silvestres na Roménia. O plano contempla a modernização e desenvolvimento das explorações agrícolas, bem como a implementação de medidas tecnológicas e de eficiência na unidade de transformação.
A empresa acredita que a Roménia oferece grandes oportunidades, especialmente para os mirtilos, dado o crescimento da produção e vários outros factores, incluindo o calendário de produção.
“A produção na Romênia começa na segunda quinzena de junho, quando termina a campanha espanhola, e vai até o início de setembro, quando os volumes peruanos começam a atingir o pico”, afirma. César Claramonte, CEO da Grupo Clasol.
“A Roménia torna-se assim um fornecedor estratégico, pois cobrirá aquela interessante janela do verão e permitirá garantir o fornecimento de frutos silvestres todos os meses”, afirma.
“Atualmente já vendemos morangos, framboesas e mirtilos durante todo o ano. Os frutos vêm de Espanha, Portugal e norte de Marrocos, bem como do hemisfério sul.
Participar num projeto de produção na Roménia é o primeiro passo para nos comprometermos com a produção própria. Já estamos a considerar alguns projetos de produção de mirtilo, morango e framboesa em diferentes regiões que consideramos estratégicos”, afirma. César Claramonte.
Os dois principais grupos de produtos da empresa são os citrinos e os frutos de caroço e agora, segundo o seu diretor-geral, “pretendemos que os frutos silvestres se tornem o terceiro setor-chave da empresa. Esperamos comercializar perto de 6 milhões de quilos nesta campanha”, afirma. César Claramonte .