A Arábia Saudita é um parceiro estratégico para o comércio peruano. O país asiático fornece polímeros para a indústria nacional de produtos plásticos; enquanto o Peru cobre parte de seu consumo de frutas e outros setores.

“Entre 2017 e 2021, nossas exportações para a Arábia Saudita somaram quase US$ 50 milhões. Este ano, ao final do terceiro trimestre, somam US$ 8,3 milhões, crescendo 24.2% em relação ao ano passado”, afirmou o ministro Roberto Sánchez.

No campo do comércio exterior, o setor mais bem posicionado no país asiático é o agropecuário. Isso explica 73% do total das exportações para aquele destino. Além disso, durante os primeiros nove meses do ano, os embarques de produtos agrícolas peruanos para a Arábia Saudita giraram em torno de US$ 5,3 milhões; entre eles, destacaram-se as exportações de uvas frescas (US$ 689 mil) e mirtilos frescos (US$ 307 mil).

Outro setor importante no intercâmbio comercial entre o Peru e a Arábia Saudita é o siderúrgico. No período de janeiro a setembro de 2022, os embarques de ligas de zinco chegaram a US$ 2 milhões, valor 220,1% superior ao registrado no mesmo período de 2021.

O setor químico, por sua vez, exportou, neste período, mercadorias por US$ 781 mil, valor 387,9% superior ao registrado em 2021. Na área, o ácido ortobórico foi o químico de maior destaque, somando US$ 651 mil (+ 525.6%).

“Os setores siderúrgico e químico foram os que mais cresceram nas exportações peruanas para a Arábia Saudita. Da Mincetur, estamos fazendo um jogo à parte para fortalecer o desenvolvimento do nosso comércio exterior e continuar posicionando nossos produtos no mundo”, acrescentou o ministro.

O ministro de Comércio Exterior e Turismo, Roberto Sánchez, também afirmou que a política comercial de integração do Peru ao mundo vem obtendo um impacto positivo na economia nacional e nas regiões do país. Ele argumentou que, graças ao trabalho conjunto dos setores público e privado, o Peru vem obtendo um desempenho exportador significativo.