Protótipo é financiado pela Concytec e desenvolvido no laboratório da UPAO

La Libertad: pesquisadores desenvolvem um robô para melhorar a colheita de mirtilo

La Libertad é uma das regiões que mais produz e exporta mirtilos no Peru. Mesmo seu bom desempenho ajudou a compensar a queda em outros produtos como ouro, farinha de peixe, abacate e aspargos durante os primeiros quatro meses do ano, segundo o Ministério de Comércio Exterior e Turismo.

No entanto, produtores desta fruta ácida altamente valorizadas no mundo estão enfrentando um grande problema: determinar o momento exato em que a colheita maciça de mirtilos deve começar. Erros nas projeções causam muitas perdas econômicas às agroindústrias.
Diante disso, o Labinm Robotics equipe de pesquisadores da Universidade Privada Antenor Orrego (UPAO) está desenvolvendo um protótipo de robô que permite tirar uma amostra dos cachos de mirtilo e, através de algoritmos e inteligência artificial, saber o momento em que o fruto deve ser colhido em massa.
“As agroindústrias têm suas projeções de safra e com base nisso contratam muita gente para esse período, mas quando os cálculos falham tem que esperar, mas o custo de pessoal e maquinário ainda tem que ser assumido, e por isso decidimos desenvolver esse protótipo, para fornecer soluções", disse ele. Sixto Prado Garini, investigador principal da Labinm Robotics.
O especialista afirmou que o protótipo, que ainda está em desenvolvimento em laboratório, possui quatro rodas motorizadas controladas por cartões eletrônicos que são calibrados, configurados e complementados com outros cartões, com base na potência consumida por esses elementos.
Além disso, Possui dois sensores de alta tecnologia que captam virtualmente o ambiente e atribuem uma representação matemática, que permitem que o robô seja direcionado para a área de cultivo e peça para ele varrer a fruta para contar e analisar sua cor, que está associada ao grau de maturidade.

“Por exemplo, se houver 5,000 mirtilos em um arbusto, o robô determinará que 40% estão prontos para serem colhidos em uma semana, enquanto o restante em uma semana e meia. É assim que está tirando amostras do campo de cultivo e depois extrapolamos os resultados. Essas informações são enviadas por aplicativo web ou satélite, porque estamos dando a ela características de indústria 4.0, e são enviadas aos gestores da empresa para que decidam contratar o pessoal”, explicou.

Prado Garini garante que o objetivo dos projetos tecnológicos que lidera não é destruir o trabalho, mas complementá-lo e transformá-lo para a melhoria do setor.
Este projeto teve início em fevereiro de 2021 e deve ser concluído em dezembro de 2023. Também é executado com recursos da Concytec no valor de S/ 200,000.

Apoio à pesquisa

Em 2012, a UPAO criou a Vice-Reitoria de Investigação, a partir da qual foram gerados esforços e investido o orçamento para incentivar e formar novos investigadores para ajudar a comunidade, assegurou o responsável pela área, Julio Chan Lam.
O Vice-Reitor de Investigação da UPAO assegurou que de 2012 até à data a universidade investiu um milhão e 200 mil soles em incentivos aos professores e melhoria das condições de trabalho, de forma a motivá-los a promover a investigação científica.

Da mesma forma, mencionou que 2 soles foram investidos no financiamento de seus próprios projetos de pesquisa, que por sua vez geraram o Estado para financiar projetos de pesquisadores da UPAO para cerca de 000,000 soles entre 4 e 000,000. Parte desse dinheiro foi usado para comprar equipamentos para equipar os laboratórios.
Chan Lam assegurou que atualmente conta com 51 grupos de pesquisa formados por professores e alunos na sede de Trujillo e 11 Piura. Da mesma forma, possui 51 focos de pesquisa (formados apenas por estudantes) em Trujillo e 12 em Piura.
“Para este ano apostamos em ter 80 pesquisadores no Cadastro Nacional de Inovação Científica, Tecnológica e Tecnológica (Renacyt) do Concytec, mas são 174 professores que aspiram a esse cadastro. Atualmente temos 45 membros”, disse.
O Vice-Reitor da Investigação disse que na UPAO em cada 10 investigadores apenas 3 são mulheres, mas salientou que está a ser feito um trabalho para inverter a percentagem, razão pela qual afirmou ser importante apostar na investigação científica, e que como enquanto a quádrupla hélice: Estado, universidade, empresas e comunidade gerarão melhores condições para o desenvolvimento do país.

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