Peru: O mirtilo será o terceiro produto de exportação da 2017

O mirtilo será o terceiro produto de exportação do Peru no próximo ano e contribuirá para aumentar a oferta exportável, projetou o presidente da Sierra e Selva Exportadora, do Ministério da Agricultura e Irrigação (Minagri), Alfonso Velásquez.

“Em 2017, o mirtilo peruano será o terceiro produto de exportação do país. Da mesma forma, esperamos que o mirtilo da selva, o açaí, tenha presença no mercado internacional”, declarou à Agência Andina.

Ele destacou que o sucesso do programa Peru Berries na zona andina permitiu-lhe expandir sua produção e exportação, de forma que seu portfólio buscará implementá-lo no açaí.

“A selva também tem uma baga que é o açaí, essa fruta vem do palmito huasaí e a empresa Conservera Amazónica de Iquitos já exporta o palmito há alguns anos”ele disse.

Para fomentar a exportação do açaí, indicou que seu portfólio manteve uma conversa com a citada empresa para iniciar um esforço conjunto, pois possui 5 milhões de mudas de palmito Huasaí à disposição de investidores e grupos de produtores, com os quais promoverão a geração de revolução produtiva do açaí como aconteceu no Brasil.

Cosméticos

Da mesma forma, ele destacou a importância de promover a exportação do açaí por ser uma fruta com grande potencial cosmético, já que o óleo cosmético da fruta é utilizado em produtos de beleza, por ser o antioxidante mais poderoso do mundo. natureza e gera um movimento econômico de 530.000 bilhões de dólares anualmente.

Por outro lado, o dono da Sierra e Selva Exportadora del Minagri, após destacar o trabalho do Instituto de Pesquisa da Amazônia Peruana (IIAP) com o camu camu, e variedades de café do território amazônico, apontou que há mais produtos da selva com grande potencial nos mercados internacionais.

"Vamos trabalhar com todas as frutas orientais como o aguaje, assim como o desenvolvimento da aquicultura terrestre onde paiche, gaminata e paco serão as variedades de crescimento mais rápido", ele enfatizou.

Em relação ao sacha inchi, ele disse que é necessário melhorar o material genético da semente para aumentar sua produção, o que terá um grande impacto em San Martin, Amazonas, Ucayali, Madre de Dios e Loreto; e também tem potencial para entrar nos mercados da França, Coréia e Japão.

Fonte: andina.com.pe

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