Embora a situação já esteja começando a melhorar, as complexidades que a indústria de frutas sofreu durante a atual temporada impactaram as exportações. Eles conversaram sobre isso e muito mais em El Agro com Andrés Armstrong, Diretor Executivo do Asoex Blueberry Committee.

Para Armstrong, a crise logística “tem sido um grande problema para nossa indústria. E isso não é apenas um atraso nos portos, tem a ver também com a disponibilidade de pessoas nas tarefas de colheita e embalagem, e isso tornou os tempos de trânsito mais longos. E um dos impactos que isso teve é ​​que demorou um pouco mais para a fruta chegar."

O diretor do Comitê do Mirtilo indica que “até hoje temos cerca de 9% menos frutas embarcadas, em relação ao ano passado”.

E acrescentou que “a chegada da fruta chilena aos mercados foi pouco sentida. Houve menos frutas chegando aos mercados até agora, mas isso foi corrigido e vimos as últimas semanas com volumes bastante altos. Aliás, na semana passada o pico desta temporada foi exportado, quase 14 mil toneladas por semana.

Renovação e competição varietal

Embora o Chile continue sendo um dos players relevantes na indústria global de mirtilo, novos países surgiram com uma oferta importante, como Peru, Marrocos e África do Sul, o que forçou uma renovação varietal na indústria chilena.

Sobre isso, Armstrong explica que "o padrão de qualidade vem melhorando, isso é um primeiro impacto da concorrência do Peru e de outros países".

E acrescenta que “hoje a oferta semanal é muito mais equilibrada e isso tem permitido que o aumento do consumo em mercados como os Estados Unidos, que é bastante desenvolvido, continue a aumentar. Então, por um lado há mais concorrência, temos que nos renovar; mas, por outro lado, há uma demanda maior, o que faz com que esse mercado cresça para todos os players”.